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Evolução do comportamento 



Nada que evolui nos é estranho. Nossa abordagem parte da idéia de um algoritmo evolutivo universal, que implica na compreensão de unidades de replicação genéticas, epigenéticas e comportamentais, e prossegue na direção de uma integração com as abordagens ligadas ao desenvolvimento e à ecologia. Diferenças comportamentais, individuais, populacionais, ou no nível de espécies, são alvo de investigação em diferentes estudos no laboratório ou no campo.







Comportamento e conservação 



A conservação é nossa evolução. Estamos atentos às recentes transformações que criam ambientes antropizados, e buscamos que os efeitos desta fragmentação das paisagens naturais possam ser assimilados pelas populações remanescentes. Para tanto, buscamos desenvolver protocolos que facilitem e viabilizem a reintrodução de fauna em ambientes naturais, em parceria com instituições como o CETAS e o Zoológico de Salvador, bem como com a ONG conservacionista Gambá.







Cognição animal



Saber é poder, e nossos corpos podem mais que nossa vã filosofia. A evolução amplia a potencialidade dos organismos de inúmeras maneiras, dotando-os de respostas prontas, preparando-os para interações múltiplas, organizando nosso funcionamento em feixes coordenados de respostas, no mais das vezes adaptativas. A plasticidade do comportamento é a chave para a evolução contemporânea, e a biologia a realiza de inúmeras maneiras.







Teorias e outras palavras



Há vida além dos dados. Só evoluímos via compreensão, reorganizando idéias, propondo novas interpretações, que nos levam a dados nunca dantes previstos. Buscamos entender como diferentes áreas do comportamento conversam entre si, e como o comportamento pode ajudar a elaborar uma nova síntese expandida da teoria evolutiva. Neste esforço, buscamos uma abordagem que leve à sério os processos (de aprendizagem, de ajustes individuais) como propositores de novos fenótipos, novos níveis de organização, novas forças seletivas.